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  • Foto do escritorzuleika azzolini

História da Indústria Gráfica - parte 1 - Impressão

De toda a informação da Antiguidade que chegou aos dias de hoje, há registos de que por volta de 3000 mil anos antes de Cristo a civilização Mesopotâmia fazia uso de estruturas cilíndricas, com imagens neles esculpidas, que eram passadas em cima de barro para marcar este material com certas gravuras. Ainda que não envolvesse tinta, texto ou até mesmo papel, esta é uma primeira tentativa de reproduzir conteúdo de forma mecânica.

Antes da impressão, todo tipo de escrita, como os desenhos e as primeiras letras, eram feitas manualmente, em materiais nobres e difíceis de manusear como argila, papiro ou pergaminhos.

Mais tarde, os chineses deram os primeiros passos na invenção da imprensa encontrando um procedimento que lhes permitiu obter muitas reproduções iguais de um documento original, sem fazer as cópias manualmente. Este procedimento é chamado de xilografia e consiste em fazer a impressão com a ajuda de tábuas de madeira. Esta placa de madeira é esculpida e para imprimir é necessário passar tinta em cima e depois “carimbar” o conteúdo na superfície desejada.

Ao longo dos anos, esta técnica chega à Europa e assim são impressas folhas soltas, como: selos de santos, calendários, cartas, entre outros. A técnica teve seu auge com o uso de caracteres removíveis de latão, cobre e chumbo. Por volta de 1430 na Holanda e na Alemanha, os primeiros livros xilográficos são impressos.

Johann Gutenberg é famoso por ter inventado a impressão nos moldes mais parecidos com o usado atualmente. Por volta de 1455 o ourives, acostumado a moldar metais, inventou a prensa de tipos móveis, também conhecida como a Prensa de Gutenberg. O método utilizado (tipos, que eram as letras e símbolos, colocados numa tábua de impressão) já era utilizado na China, mas Gutenberg inovou o processo ao usar metal no lugar da madeira e aprimorar outros pontos, como a tinta usada na impressão. Por conta de todas as evoluções, Gutenberg ficou conhecido por ser o responsável da invenção da imprensa.

A primeira obra impressa por Gutenberg foi a Bíblia: foram 150 exemplares em papel e 50 em Pergaminho, cada um composto por dois volumes com 42 linhas e 2 colunas em cada página, tudo em letras góticas.

Durante vários séculos, a técnica de Gutenberg permaneceu praticamente inalterada. Foi só no início do século XX, em 1904, com a técnica da litografia que o mundo da impressão atingiu seu pico com o desenvolvimento da impressão offset, usada até hoje. Embora a impressão offset não seja muito conveniente para pequenos volumes de impressão, o sistema digital torna a impressão de baixo volume acessível e revolucionou a indústria de impressão, que já não exige pranchas específicas para cada projeto.






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